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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

PARA NX ZERO, NOVO ÁLBUM QUEBRA O RÓTULO DE BANDA ADOLESCENTE


Há mais de dez anos eles formaram a banda que se tornaria uma das precursoras do rock no Brasil. Apesar de fugir de rótulos e ser alvo de muitas críticas, o NX Zero continua na estrada e acaba de lançar o quarto álbum de inéditas, Em Comum. “Mais clean, simples e bem resolvido“, como definiu o vocalista Di Ferrero ao Terra, o trabalho sai da atmosfera teen para atingir um público maior. “Quebra o rótulo de banda adolescente“, acrescenta ele.

Segundo Di, muitas pessoas que antes tinham preconceito com o estilo da banda, agora vão aos shows.

“A galera mais velha está começando a gostar da banda, antes era mais menina, agora é meio a meio, com gente de diferentes tribos”, comenta ele, ao frisar que o grupo alcançou mais segurança e maturidade nesta última década. “Quem é bom mesmo vai ter que passar por isso de cabeça erguida, assim como outras bandas que também foram rotuladas e estão aí até hoje”, pontua.

Três anos após Sete Chaves, último disco de inéditas, Di já não precisa mais vivenciar experiências para conseguir escrever as letras. Aos 27 anos, o músico não perdeu o gosto pelo rock, mas incorporou a sua playlist nomes como Cartola, Adoniran Barbosa e Sandra de Sá. Ele, que diz estar “descobrindo coisas”, no entanto, não deixa o hardcore de lado em alguns momentos.

“Tem meus dias de sol no Rio, que pego o skate, dou um rolê e escuto um som”, comenta.

Com mudanças gradativas que também acompanharam os outros integrantes, as 12 faixas de Em Comum refletem, segundo o vocalista, a segurança adquirida com o passar dos anos. Enquanto a levada passeia pelo pop rock, as letras recebem referências de versos consagrados de Zeca Pagodinho e Barão Vermelho – na canção Sem Hora Para Voltar.

“É uma música totalmente desencanada de tudo”, observa Di.

Produzido por Rick Bonadio, o álbum ainda traz Maré, primeiro single que, além de estar nas rádios, já tem clipe, lançado no final de julho. Hoje O Céu Abriu e Espero Um Sinal, por sua vez, foram talhadas durante o Projeto Paralelo (2010), disco de remixes que contou com a participação de músicos da cena hip hop como Marcelo D2, Emicida e Rappin Hood. Em Comum também traz na capa e no encarte ilustrações produzidas por Flávio Rossi, amigo da banda que compôs os desenhos enquanto ouvia as canções.

Depois da longa turnê do registro Multishow Ao Vivo (2011), a banda está pronta para apresentar o novo trabalho. Entre os próximos shows confirmados estão Rio de Janeiro (26 de outubro) e São Paulo (2 de dezembro).

Fonte: Música Terra


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